Mais adiante na história, quando os escribas já estavam munidos de papiro, pergaminho e tinta, seus instrumentos preferidos eram o pincel ou as penas, feitas de junco ou de penas de aves. Essa "novidade" possibilitava a realização de vários movimentos antes de mergulhar novamente o utencílio na tinta. Isso pode ser um dos fatores que contribuiram para a união dos caracteres na nossa escrita cursiva. Além disso, esses instrumentos permitiam a variação de espessura num mesmo traço conforme a força empregada, o que propiciava espessuras diferenciadas nos traços dos caracteres e acabamentos diferenciados nas extremidades. A variação do ângulo e a posição da pena na caligrafia também ajudou a determinar as características das diversas escritas, como podemos observar nos exemplos extraídos do livro Sinais & Símbolos de Adrian Frutiger..
Uma importante mudança ocorrida ao longo de anos de escrita manuscrita foi a consolidação do uso de dois dalfabetos, um minúsculo para a escrita cotidiana e um maiúsculo, para a escrita monumental. Essa mudança ocorreu principalmente por simplificação de traços, para facilitar a escrita.
escrita munumental capitular romana, incrição em uma tumba. (Meggs, 1983). (Meggs, 1983) acima,capitalis quadrata de um manuscrito de 400 D.C. A pena produzia diferença de espessura e serifas. abaixo capitalis rustica de um manuscrito da mesma época. (Meggs, 1983) unciais do século VIII, Gospel of Saint Matew. abaixo, meias-unciais do século VI, que demontram a emergência dos ascendentes de decendentes. (Meggs, 1983)